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Amapá leva ao mundo seu modelo de educação sustentável na COP 30

  • perolapedrosa7
  • há 25 minutos
  • 2 min de leitura

Janete Carvalho

COP AGRO
Tiago Mira instrutor da escola família agroextrativista do Pacui
Tiago Mira instrutor da escola família agroextrativista do Pacui

Gestores e alunos das Escolas Famílias Agroextrativistas do Amapá participaram, na segunda-feira (17), de uma palestra no estande do Governo do Amapá durante a COP30. O encontro destacou experiências de educação integrada ao modo de vida comunitários, práticas pedagógicas que fortalecem o protagonismo de jovens do campo e ações que unem conhecimento técnico, saberes tradicionais e manejo sustentável dos recursos naturais.


Tiago Mira instrutor da escola família agroextrativista do Pacuí, ressaltou a importância do evento e reforçou o compromisso das comunidades com a preservação ambiental.


"Poder falar da realidade da escola família do Pacuí em específico, é muito gratificante mostrar que lá nós fazemos agricultura, que nós temos consciência dos nossos atos é um modelo de agricultura sustentável que não preza só o hoje, mas o futuro também hoje eu tenho 29 anos ainda não sou pai, mas pretendo e eu quero que meus netos e bisnetos possam usufruir do que hoje eu estou plantando e o que estou construindo", destacou o instrutor.

Para a estudante Angelina Macie, da escola família do Maracá, participar da COP 30 é uma oportunidade de trocar experiências e levar a voz das comunidades rurais para um espaço global de debates sobre o clima.


"É uma grande satisfação para mim levar a minha voz e as vozes dos jovens do estado do Amapá. E essa questão de mudanças climáticas, já estamos trabalhando desde o início do ano na escola família do Maracá, em busca de levar conscientização para a nossa sociedade. Então é um sentimento de gratidão poder levar um pouco da nossa realidade e também falar dos nossos desafios que são as populações extrativistas, quilombolas, ribeirinhas", garantiu a aluna.

O professor Evandro Oliveira, da Escola Família Agrícola do Rio Grande do Sul, destacou o impacto positivo do modelo educativo aplicado no Amapá e a importância da conexão entre experiências de diferentes regiões.


"Foi muito interessante ouvir o relato dos estudantes, que são os principais protagonistas das escolas famílias agrícolas, ver como eles vêm estudando dentro da pedagogia da alternância e ver como essas experiências, mesmo tão distantes, estão conectadas por uma educação contextualizada, pelo próprio debate ambiental, por pensar numa agricultura mais sustentável, uma agricultura agroecológica. Então tem sido interessante poder conhecer um pouco mais, a experiência das escolas agroextrativista do Amapá".

O diálogo reforçou as Escolas Famílias como um modelo de educação que integra território, tradição e inovação, gerando oportunidades, fortalecendo a economia local e impulsionando práticas de conservação ambiental no estado.

 
 
 
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