Profissionais de saúde, educação e assistência social discutem estratégias do NutriSUS
- perolapedrosa7
- 19 de ago.
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Jolinda Martel
O Governo do Amapá realiza, nos dias 19 e 20 de agosto, uma oficina para debater estratégias de prevenção de carências nutricionais na infância. O encontro acontece no Ceta Ecotel, em Macapá, e reúne profissionais das áreas da saúde, educação e assistência social.
A iniciativa tem o apoio da Secretaria de estado da Saúde (Sesa) e faz parte da estratégia nacional NutriSUS, recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para a responsável técnica de Alimentação e Nutrição da Sesa, Maria Balbina, a ação é fundamental para garantir melhores condições de saúde as crianças.
“O Nutri-SUS é o micronutriente em pó que vai ser adicionado na alimentação infantil de criança de 6 meses a 23 meses. Como isso vai ocorrer? Os pais responsáveis que frequentam a Unidade Básica de Saúde vão receber 20, 60 sachês para ser adicionado diariamente na alimentação infantil e ser ofertado para essa criança na faixa etária de 6 meses a 23 meses. E hoje aqui no Ceta, nós estamos realizando uma capacitação para todos os profissionais dos municípios.
O programa consiste na fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó, medida que auxilia no desenvolvimento pleno das crianças e contribui para reduzir a anemia e outras deficiências de vitaminas e minerais. Maria, explica Por que o NutriSus é essencial para o Amapá.
“A região norte em si, ela é caracterizada como a região que tem as maiores carências nutricionais. Entre essas carências está mesmo a de micronutriente, aonde entra justamente a da falta de vitamina A, falta de zinco, falta de ferro, falta de vitamina e para isso nós, quanto profissionais de saúde vamos estar nos propondo a ajudar na suplementação dessas crianças”, ressaltou.
A programação inclui discussões sobre estratégias de orientações sobre manejo nutricional e acompanhamento da saúde das crianças atendidas na rede pública.
Antes o Nutri-SUS era ofertado apenas nas creches, hoje com essas mudanças, as famílias vão receber esse micronutriente na unidade básica de saúde com todas as orientações, assim que 100% dos profissionais forem devidamente capacitados.
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