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Outubro Verde: Amapá intensifica ações para combater sífilis congênita

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  • há 6 horas
  • 2 min de leitura

Jamile Moreira


OUTUBRO VERDE
As ações, coordenadas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), incluem o Seminário Estadual da Sífilis para capacitar profissionais e estudantes da saúde e reforçar as estratégias de prevenção no estado
As ações, coordenadas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), incluem o Seminário Estadual da Sífilis para capacitar profissionais e estudantes da saúde e reforçar as estratégias de prevenção no estado

Durante o Outubro Verde, o Amapá reforça a mobilização contra a sífilis congênita, promovendo uma série de ações focadas na conscientização, diagnóstico e tratamento da doença. Coordenadas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), as iniciativas incluem o Seminário Estadual da Sífilis, destinado a profissionais e estudantes da saúde, com o objetivo de fortalecer as estratégias de prevenção no estado.


A campanha, alusiva ao Dia Nacional de Combate à Sífilis — celebrado no terceiro sábado de outubro — busca ampliar o debate sobre a importância do pré-natal de qualidade e do diagnóstico precoce, medidas essenciais para evitar a transmissão vertical da doença.


Elessandro Santana, técnico da SVS, destacou a importância do engajamento das equipes de saúde e das estratégias que estão sendo adotadas para reduzir os casos no Amapá.


“Sabemos que a sífilis é uma doença evitável, principalmente a transmissão vertical, e isso reflete muito na minha qualidade do pré-natal. Então, de que forma hoje os municípios enfrentam o pré-natal? De que forma eles acolhem essas mães e quais os programas que eles utilizam para que eu evite essa transmissão vertical? Essa transmissão vertical. Durante o dia a gente vai discutir com os 16 municípios sobre quais as dificuldades que eles enfrentam. Os dados hoje estão bem elevados, já há algum tempo a gente vem aumentando esses dados e só esse ano, no ano de 2025, a gente tem 123 casos de sífilis congênita e esses casos, eles são evitáveis, como são evitados através do tratamento, principalmente no pré-natal. Então discutiremos com os municípios sobre os dados, os programas e de que forma nós podemos evitar essa transmissão vertical”, destacou Santana.

Apesar dos avanços, o desafio ainda é grande. O Estado mantém índices superiores à média nacional, o que exige atuação integrada entre Estado e municípios para ampliar o acesso ao diagnóstico e garantir o tratamento adequado às gestantes. De Oiapoque, a coordenadora do programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Adriane Castro, relatou sobre a rede de atenção do município e como os casos são tratados na região de fronteira.


“O conhecimento nunca é demais. Quanto mais a gente adquire, mais a gente trabalha e presta uma assistência melhor à população. Em todos os pré-natais é feita a testagem rápida. Em todas as nossas UBS é de livre demanda a testagem rápida. Quando tem uma grávida diagnosticada, é tratada”, explicou Adriane.

O Seminário Estadual da Sífilis reforça o compromisso e busca sensibilizar profissionais e gestores sobre o papel fundamental da rede de atenção básica na prevenção da doença. No Amapá, os dados revelam que, após um crescimento expressivo nos casos de sífilis congênita em 2024, acima da média nacional, o ano de 2025 apresenta tendência de redução nos primeiros meses. Já as taxas de sífilis gestacional e adquirida demonstram estabilidade, também com leve tendência de queda.


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