Organização Civil do Amapá promove debates sobre justiça climática durante a COP 30
- jamilemoreira6
- há 10 minutos
- 2 min de leitura
Brenda Soares*

O Instituto Mapinguari do Amapá apresenta, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), o manifesto 'E depois da COP30? Queremos uma Amazônia com justiça climática e transição justa!’. A iniciativa tem como objetivo garantir que as discussões sobre o clima sejam projetadas para além dos chefes de Estado e incluam os povos tradicionais, ribeirinhos e comunidades locais do Amapá e da Amazônia.
Considerado o estado mais bem preservado do país, debater sobre justiça climática no Amapá sob a perspectiva de quem o conserva, é uma forma de reconhecer e dar visibilidade aos moradores da região, conforme destaca o diretor técnico do Instituto, Yuri Silva.
“Nós já somos o estado mais bem preservado. A gente não pode esquecer que o Amapá ele é bem preservado, porque tem gente morando, porque tem gente cuidando dos rios, tem gente cuidando das florestas, e é por isso que o Amapá tem mais de 90% das suas florestas intactas. Então, a gente já tem essa liderança na proteção do território, na proteção das florestas e agora a gente precisa se consolidar como liderança climática, um estado que é liderança climática e faz política pública de fato olhando para quem precisa”, destacou o diretor.
Durante a programação, a carta-manifesto será apresentada em painéis, exposições, e mesas-redondas, contribuindo para dar voz a população amapaense em debates globais.
O Instituto Mapinguari surgiu em 2015 a partir de uma iniciativa dos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amapá.
Confira a carta-manifesto: https://mapinguari.org/wp-content/uploads/2025/11/Manifesto-COP30.pdf
*Estagiária sob supervisão
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