Jubileu Afro-amapaense marca celebrações do Ano Santo no Amapá
- svioalmd4
- há 3 dias
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Jolinda Martel

O Amapá se prepara para um dos momentos mais significativos do Ano Santo de 2025: o Jubileu Afro-amapaense, integrado ao Jubileu da Esperança. O evento, que combina devoção religiosa e valorização cultural, destaca o protagonismo das comunidades quilombolas e tradicionais na preservação da espiritualidade cristã no estado.
Promovido pela Pastoral Afro em parceria com a Fundação Marabaixo, o Jubileu reunirá grupos tradicionais de marabaixo, batuque, zimba e sairé. Segundo o coordenador da Pastoral Afro, padre Paulo Matias, a celebração representa “um reencontro profundo com as raízes da fé”, reforçando a identidade religiosa e cultural do povo amapaense.
“O Jubileu é um tempo de esperança, um tempo de confraternização, de valorização. Afinal das contas, o Amapá é um estado preto, o estado mais preto proporcionalmente do Brasil. E isso é muito importante, sermos vistos, e o Jubileu também é um momento de lembrar nossa ancestralidade, o nosso povo, de reafirmar a nossa fé na nossa cultura, na nossa identidade como um povo negro na Amazônia”.
A programação inicia no sábado (13), no Centro Diocesano, com o acolhimento das comunidades, a cerimônia de abertura e um workshop que convida os participantes a refletir sobre identidade, memória e espiritualidade. Para Josilana Santos, presidente da Fundação Marabaixo, o encontro reforça a união entre fé, identidade e ancestralidade.
“Teremos um grande momento de peregrinação com mais de 112 comunidades tradicionais já confirmadas com seus santos, com suas bandeiras, com os nossos grupos de marabaixo que levam muito forte essa religiosidade do catolicismo dentro de suas festividades, dentro do seu cotidiano. Mas acima de tudo, um momento de união e de consagração para que nós possamos juntos fazer um estado melhor, mais desenvolvido, próspero”.
No domingo (14), as atividades seguem na Quadra da Igreja São Benedito, com um café da manhã comunitário, seguido da Peregrinação Afro-cultural. A caminhada será encerrada com a Santa Missa, presidida por Dom Antônio de Assis, bispo da Catedral de São José.
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