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Encontro debate políticas públicas para mulheres com deficiência no Amapá

  • svioalmd4
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura

Jolinda Martel


POLITICAS PUBLICAS
O encontro foi concluído com a elaboração coletiva de propostas e a escolha de representantes para os próximos fóruns e conferências
O encontro foi concluído com a elaboração coletiva de propostas e a escolha de representantes para os próximos fóruns e conferências

Com o intuito de ampliar espaços de escuta, fortalecer redes de apoio e construir coletivamente propostas que assegurem dignidade e igualdade para mulheres com deficiência, aconteceu nesta terça-feira (5), no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), a 1ª Conferência Livre de Políticas para Mulheres com Deficiência.


Promovida pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Condeap), e apoio do Governo do Estado, a conferência teve como tema central “Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas”, e reuniu representantes de conselhos estaduais, movimentos sociais e lideranças femininas. A presidente do Condeap, Alice Cristina Bessa Nunes, destacou a importância da iniciativa.


“O principal objetivo aqui é a gente falar da importância da perspectiva de gênero com relação à deficiência, porque nós vivemos num mundo onde a maioria dos diagnósticos sobre deficiência não levam em consideração a perspectiva de gênero, como, por exemplo, no autismo, na fibromialgia, na síndrome da fadiga crônica e no próprio diagnóstico da depressão como comorbidade para outras deficiências”.

Durante a programação, o painel temático abriu as discussões com reflexões sobre os desafios enfrentados por essas mulheres. Segundo Nádia Silva, do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (Cedimap), este momento é importante para apoiar o trabalho de políticas públicas para mulheres dentro do estado.


“O nosso colegiado deliberativo e estadual de política e de direitos das mulheres, tem feito a sua parceria e apoio a todos os municípios. Já passamos exatamente por nove municípios trabalhando a política pública da diversidade de mulheres, mulheres indígenas quilombolas, mulheres homossexuais, mulheres idosas, mulheres de rua. E agora nessa última etapa apoiando a conferência livre estadual das mulheres com deficiência”.

As participantes compartilharam suas experiências e principais reivindicações. Para Ariane Luna, sua principal queixa são serviços que envolvem acessibilidade, como a saúde.


“A principal barreira que eu enfrento até hoje é no quesito atendimento à saúde, porque infelizmente os profissionais que existem não estão capacitados para atender as pessoas com deficiência, existem algumas burocracias que para mim são desnecessárias, além da falta de acessibilidade para garantir o acesso a essa pessoa com deficiência ao ambiente de saúde. Eu espero que nessa conferência a gente gere propostas que desburocratizem, ou seja, facilitem a vida da pessoa com deficiência, que ela seja amparada realmente por uma rede de saúde que esteja capacitada, que seja sensível para atender”.

Ariane Luna, participante da Conferência.
Ariane Luna, participante da Conferência.

O encontro encerrou com a construção coletiva de propostas e a eleição de representantes para os próximos fóruns e conferências, reforçando o compromisso com a continuidade e a ampliação da agenda de inclusão.


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