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Concurso exalta beleza negra e diversidade no Amapá

  • Foto do escritor: Jolinda Ferreira
    Jolinda Ferreira
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura

Edy Wilson Silva


CONCURSO

Reunindo participantes de várias regiões do Estado, o concurso premiou os vencedores com R$ 5 mil por categoria e reforçou o papel cultural do certame no fortalecimento da identidade negra no Amapá.
Reunindo participantes de várias regiões do Estado, o concurso premiou os vencedores com R$ 5 mil por categoria e reforçou o papel cultural do certame no fortalecimento da identidade negra no Amapá.

A celebração da beleza negra e da representatividade marcou o encerramento da 30ª edição do Encontro dos Tambores, na quinta-feira (27), na sede da UNA, em Macapá. Rosângela Cardoso, Guilherme Campos e Daphne Rocha foram consagrados nas categorias Mais Bela Negra, Mais Belo Negro e Diversidade 2025. O evento reafirmou tradição, identidade e a força cultural da população negra amapaense.


Entre os destaques da noite, a coordenadora do concurso, Mirreth Ramos, ressaltou a união entre os participantes e o resgate da história do certame, que, segundo ela, ultrapassa a dimensão estética ao valorizar memória e identidade.


“O evento tem apoio do governo do Estado, e a UNA é a realizadora. Como coordenadora, meu papel é garantir que esses candidatos sejam protagonistas de suas próprias histórias. Quando eles se colocam à prova, também inspiram e incentivam outras pessoas”, afirma Mirreth.

Já a vencedora da categoria Mais Bela Negra, Rosângela Cardoso, comemorou o feito inédito para seu município e contou que a conquista reforça sua responsabilidade como representante de sua terra.


“A sensação é muito gratificante. É a primeira vez que alguém do meu município conquista esse título, e isso só foi possível graças ao apoio da Prefeitura, da vereadora Carol. Quero mostrar às jovens de lá que elas podem sonhar e alcançar seus objetivos com esforço e garra. Minha maior inspiração foi representar meu município com orgulho.”

Também celebrado pelo público, o Mais Belo Negro 2025, Guilherme Campos, enfatizou ancestralidade e valorização cultural ao falar sobre sua trajetória.


“A sensação é de realização. Como jovem negro, quilombola e marabaixeiro, do Batuque, represento a ancestralidade do Amapá. Estar aqui é uma honra, porque não represento somente a mim, mas todos os jovens da minha comunidade que sonham ocupar esse lugar. Nosso espaço é onde quisermos estar, com esforço e determinação.”

Com emoção, a vencedora da categoria Diversidade, Daphne Rocha, destacou a força das comunidades quilombolas e a importância de ocupar espaços como o concurso.


“É muito gratificante participar do meu primeiro concurso. Nada disso seria possível sem meus produtores. Essa conquista é enorme para o nosso corpo negro, para nossa luta e para nossos quilombos. Quero inspirar outras pessoas que desejam participar. Minha inspiração na passarela vem da minha irmã, que também foi miss.”

Reunindo participantes de várias regiões do Estado, o concurso premiou os vencedores com R$ 5 mil por categoria e reforçou o papel cultural do certame no fortalecimento da identidade negra no Amapá.


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