Combate à LGBTfobia ganha destaque em programação especial no Amapá
- svioalmd4
- 12 de mai.
- 2 min de leitura
Marcelo Guido

Celebrado no Brasil desde 2023, o dia 17 de maio foi escolhido para lembrar à sociedade a importância da conscientização no combate ao preconceito contra a população LGBTQIAPN+.
Em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). A data histórica foi posteriormente instituída como o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia — também conhecido como Dia Mundial da Luta contra a LGBTfobia.
Para falar sobre o assunto, o “Bom Dia Difusora” recebeu em sua bancada dois representantes do ativismo da causa no Amapá: Joanne Costa, presidente da ONG GATA — Grupo das Homossexuais “Thildes” do Amapá — e Bryan Marques, coordenador estadual da Aliança Nacional LGBTI+.
Em sua fala, Joanne destacou que a representatividade busca acabar com o preconceito sofrido por essa parcela da população.
“Representa para a gente mais uma oportunidade, está dando visibilidade para a nossa pauta falar sobre os perfeitos da população LGBTE+, e também buscar erradicar esses preconceitos, que são a LGBTfobia. O mês de maio, que é o dia 17 de maio, que é instituído, nós temos, inclusive, tanto no governo quanto no município, a gente tem a lei municipal também, e que fala sobre o combate da LGBTfobia. E aí a gente reforça que o Governo do Estado, dentro das suas secretarias, porque eu estou na secretaria de mulheres, nós temos todo um trabalho sendo feito. Então, esse mês de combate, ele vem dar visibilidade para todos os direitos que a gente vem atrás e, principalmente, combater, de fato, as LGBTfobia”, contou.
Para Bryan, o combate ao preconceito é uma das principais formas de evolução social, essencial para a melhoria da vida das pessoas.
“O combate à LGBTfobia, ele para a gente significa fundamental no avanço da sociedade como um todo, mas especificamente das nossas pautas, porque a gente tem necessidades estruturais e estruturantes daquilo que a gente precisa para viver, e principalmente alguns grupos dentro da nossa própria comunidade que são mais vulnerabilizados, então para a gente conseguir combater a LGBTfobia, conscientizar a sociedade e garantir o apoio da sociedade como um todo na nossa pauta, em defesa da nossa pauta, em defesa das nossas existências, faz com que não só a gente, mas essas pessoas também que são mais vulnerabilizadas possam ter uma melhor qualidade de vida, possam viver melhor e viver de fato, ter o exercício da sua cidadania e ter uma vida plena".
Neste dia, o movimento LGBTQIAPN+ busca reconhecimento, visibilidade e a garantia de direitos sociais.
A sigla representa a diversidade de gênero e sexualidade, incluindo Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers, pessoas Intersexo, Assexuais, Pansexuais e Não-binárias — sendo o “+” indicativo de outras orientações sexuais e variações de gênero.
Durante esta semana, a Rádio Difusora de Macapá realiza uma programação especial em apoio à causa da diversidade. Ao longo de cinco dias, dentro da grade de programação, pessoas ligadas ao combate ao preconceito trarão reflexões e promoverão debates sobre o tema.
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