54ª Expofeira do Amapá: Fazedores de cultura brilharam na maior feira do estado
- svioalmd4
- 11 de set.
- 2 min de leitura
Janete Carvalho
A 54ª Expofeira do Amapá não apenas movimentou a economia do estado, mas também se consolidou como vitrine da produção cultural local, reunindo mais de 400 artistas e reforçando a identidade amapaense. O evento deu projeção a músicos, dançarinos, artesãos e grupos tradicionais, ao mesmo tempo em que gerou oportunidades de emprego e renda no setor criativo.
Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (11), a secretária de Estado da Cultura, Clícia Di Miceli, destacou como a iniciativa valorizou os artistas locais, fortaleceu a economia criativa e garantiu a participação de talentos independentes na maior feira de negócios da Amazônia.
“A cultura fortalece a economia; a economia criativa é um setor que envolve muitos trabalhadores. Contratar mais de 400 atrações em uma programação de nove dias significa ativar essa cadeia produtiva, gerar emprego e renda em um setor específico, que é a arte. Todos os artistas amapaenses contratados já foram pagos. Esse é um compromisso do governador Clécio, que apoia e fortalece a cultura local, a cena cultural e os artistas que diariamente fortalecem nossa identidade e nos enchem de orgulho. No total, 533 artistas foram contratados. Começamos com 440 pelo edital, mas precisávamos de mais artistas, chamamos outros pelo edital, além de contratações diretas, como aparelhagens com suas equipes, fã-clubes e a noite da cena eletrônica. Assim, conseguimos contemplar uma grande programação feita pelos artistas aqui do nosso estado".
O presidente da Federação Amapaense de Teatro, Daniel de Rocha, ressaltou a importância do evento e o reconhecimento do segmento pelo governo do estado.
“Nós somos um segmento de vanguarda, estamos no estado há mais de 40 anos tentando inserir o teatro na vida dos amapaenses, e finalmente chegamos à conclusão de que temos um segmento bem estruturado, que a população recebe com alegria, especialmente na Expofeira. O governo Clécio Luís fez uma abertura ampla, na qual a maioria dos grupos pôde se apresentar, receber o seu cachê e apresentar a proposta para a população”.
O DJ Dinho Castelo, pioneiro do movimento de aparelhagens do estado, afirmou.
“Foi algo um evento ímpar, porque o governador teve um olhar carinhoso com o movimento das aparelhagens, considerando que nós fomos os pioneiros desse movimento e hoje estamos colhendo os frutos. Não ficamos devendo nada para o estado do Pará, mas aqui também temos essa cultura das aparelhagens, e o público pôde comprovar isso, curtindo a Expofeira. Está de parabéns o governo do estado e toda a equipe”.
A programação da feira não se limitou ao viés econômico, mas também promoveu a inclusão, o reconhecimento dos fazedores de cultura e a valorização de quem mantém vivas as expressões artísticas do Amapá.
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