1º de dezembro: Dia Mundial de Luta Contra à Aids destaca prevenção e apoio a pessoas com HIV
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Brenda Soares*
Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1988, o Dia Internacional da Luta Contra a AIDS, celebrado em 1º de dezembro, busca aumentar a conscientização sobre a doença, enfrentar preconceitos e estigmas e reforçar a solidariedade às pessoas que vivem com o HIV.
Em 2025, o tema da campanha, “Eliminar as barreiras, transformar a resposta à aids”, chama atenção para os impactos das reduções no financiamento internacional. Segundo o relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), essas quedas afetam especialmente os países de baixa e média renda, que concentram hoje o maior número de pessoas vivendo com HIV.
Instituir ações de conscientização é uma forma de reforçar a necessidade de cuidados e prevenção, diante do aumento de casos identificados no Amapá, conforme destaca o diretor do Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), Leonardo Nunes.
“É muito importante essa data, porque muitas pessoas acham que essa doença deixou de estar presente no nosso meio, e ela ainda está muito presente. Os números voltaram a crescer por falta de prevenção das pessoas, falta do medo da doença. A doença não está escrita no rosto de ninguém, então a gente tem que considerar todo mundo como potencial contaminado e estar fazendo as prevenções. Temos que cuidar da nossa saúde, não confiar somente na palavra da outra pessoa. Então, preservativo em todas as relações sexuais é muito importante”.
De acordo com o boletim epidemiológico sobre HIV e Aids no Brasil, divulgado pelo Ministério da Saúde, no período de 2023 até junho de 2024, foram registrados 46.495 novos casos de HIV, incluindo 38 mil casos de Aids. Com 296 casos registrados no período de janeiro a outubro de 2025, no Amapá, o SAE/CTA identificou um aumento de 6% em comparação com o ano anterior.
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) acomete o sistema imunológico do corpo e, se não for tratado de maneira adequada, pode levar ao desenvolvimento da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A transmissão pode ocorrer pela troca de fluidos corporais entre pessoas portadoras do vírus – incluindo sangue, leite materno, sêmen e secreções vaginais.
Entre os pacientes, os principais sintomas identificados são febre, dor de cabeça, irritação na pele, dor de garganta, gânglios linfáticos inchados e perda de peso. Para o tratamento, é utilizada a medicação antirretroviral, que impede a replicação do vírus no organismo e fortalece o sistema imunológico, ajudando no combate a outras infecções. A terapia antirretroviral reduz a quantidade do vírus no organismo e elimina os sintomas, permitindo que os pacientes vivam de maneira plena e saudável.
*Estagiária sob supervisão
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