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TJAP promove workshop sobre Acessibilidade e Linguagem Simples

Anita Flexa


WORKSHOP ACESSIBILIDADE

Membros do judiciário e servidores da instituição participaram do evento


Para melhorar a interação entre o Judiciário e a sociedade, tornando as informações judiciais mais acessíveis e compreensíveis para todos, através da acessibilidade e promoção da inclusão, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou o Workshop Acessibilidade e Linguagem Simples.


De acordo com o presidente do TJAP-AP, Adão Carvalho o workshop tem como objetivo capacitar os participantes para o uso de práticas de acessibilidade e linguagem simples em suas atividades diárias. Esta iniciativa busca promover a inclusão e facilitar o entendimento de informações judiciais por todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou limitações.


“A importância desse Worshop é levar o conhecimento à população de modo geral aos nossos servidores, aos operadores do direito e aquelas pessoas que tem deficiência. A nova política inclusiva preconizada pelo CNJ, o ministro-presidente do STF e também do Conselho Nacional fez Justiça, Luís Roberto Barroso desde o início de sua gestão bem incentivando que os tribunais de justiça dos estados façam essas palestras, workshops que implantem a linguagem simples e de fácil acesso, não aquela linguagem rebuscada, retrograda, conservadora, mas uma linguagem acessível, simples”, afirma Adão Carvalho.

Jodoval Costa, professor do Centro de Apoio à Pessoa Cega e também, um dos palestrantes, fala sobre a importância do acolhimento a este público para garantir seus direitos.


“Então isso no conjunto atende a demanda, a necessidade dessas pessoas e faz com que elas possam efetivamente ser acolhidas. Acho que essa é a palavra, acolhimento do sistema de justiça. Mas para isso também é necessário que haja atitude. A gente fala que a acessibilidade é a remoção das barreiras, mas a principal barreira. Que é a principal e a primordial, que precisa ser removida, é a barreira atitude nova. A partir do momento que começa a se ter a atitude e o interesse de se criar as condições necessárias para que as pessoas com deficiência, e a população em geral, as pessoas com deficiência, ela possa ser atendida, ela possa ser vista na sua condição e respeitada na sua condição”, afirma Jodoval Costa.

Professora e audiodescritora Elza Lopes


A professora e audiodescritora Elza Lopes, também foi palestrante do workshop, e fala que a acessibilidade pode ser direcionada para todas as áreas, não só para a educação.


“Essa acessibilidade, ela começa da entrada até onde essa pessoa vai ficar, até o desejo da necessidade dela. Portanto, ela vai de uma portaria até um profissional mais específico nesse ambiente. E é isso que a gente traz, através de informações específicas, a mostrar um pouquinho para a sociedade. O que é vender um pouco o peixe, mostrar a questão da necessidade, principalmente, de informação para esses profissionais”, afirma Elza Lopes.

O evento, também contou com a participação da intérprete de Libras, Maria Paixão e do professor do Centro de Apoio ao Surdo, Jonson Ayslon Pureza. Organizado pelo Gabinete da Presidência, pelo Núcleo de Acessibilidade e pela Secretaria de Comunicação (Secom), a ação foi voltada para magistradas, magistrados, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradores, e aconteceu no Plenário do TJAP.


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