top of page
Buscar

Expedições científicas vão mapear biodiversidade em comunidades ribeirinhas do Estuário Amazônico e Guiana Francesa

  • svioalmd4
  • 11 de abr.
  • 2 min de leitura

Marcelo Guido


EMPRAPA

O objetivo é identificar e analisar espécies pouco conhecidas de plantas, fungos e insetos que têm relevância cultural e econômica para as comunidades tradicionais da Amazônia
O objetivo é identificar e analisar espécies pouco conhecidas de plantas, fungos e insetos que têm relevância cultural e econômica para as comunidades tradicionais da Amazônia

Pesquisadores da Embrapa e de instituições parceiras iniciam, neste mês de abril, um projeto de expedições científicas em comunidades ribeirinhas da Amazônia — quatro no estuário amazônico, na região de encontro entre os estados do Amapá e Pará, e uma na Guiana Francesa.


O objetivo é coletar e estudar espécies de plantas, fungos e insetos ainda pouco conhecidos, mas de grande importância cultural e econômica para as populações tradicionais da Amazônia.


O pesquisador e professor Marcelino Guedes, responsável pela ação, fala sobre a importância deste estudo.


“O que a gente vai estar buscando fazer realmente esse mapeamento da biodiversidade, de vários grupos que são muito pouco estudados, que às vezes as pessoas até ignoram e não olham e não conhecem o que a gente está chamando de organismos incógnitos. Normalmente são organismos pequenos, que são ignorados, mas que têm uma importância muito grande. Então, quais são esses grupos? São, por exemplo, os fungos, micro-organismos, que a gente nem vê, a olho nu, mas que têm uma importância tremenda em vários, por exemplo, produzindo metabólicos, hoje que já são produtos comerciais, os insetos, por exemplo, as abelhas polinizadoras, as abelhas são consideradas os organismos mais importantes do mundo, sem abelha a gente não tem fruto, não tem açaí, por exemplo, se não tiver abelha nativa, sem ferrão, fazendo a polinização das flores”, contou.

Guedes contou ainda sobre sua expectativa para esses estudos.


“Hoje já é um workshop interno da equipe, onde a gente vai estar discutindo as questões metodológicas, de enovelamento das metodologias, a gente está com um grupo de mais de 40 pesquisadores, um grupo grande, interagindo com pesquisadores locais das comunidades que já vieram para o evento, então eles vão ajudar muito a gente nesse trabalho também, fazendo essa integração do conhecimento científico com o saber tradicional, e na semana que vem já vai ter a primeira expedição desse projeto, a gente espera que seja a primeira aí de pelo menos umas 15 ou 16 ao longo de tempo. Três anos, a gente vai estar indo para essas comunidades, são cinco comunidades aqui no município de Mazagão, no Amapá, e nos municípios de Gurupá e Afuá no Pará, e também uma área Guiana francesa, que também está nesse escopo do estuário do Amazonas aqui, a gente vai estar acompanhando durante esses três anos todo esse trabalho”, informou.

Os encontros programados tiveram início na quinta-feira, dia 10, e durarão três dias. Na sexta-feira, dia 11, o evento será exclusivo para pesquisadores, assistentes de pesquisa das comunidades, técnicos e estudantes participantes do projeto. Neste sábado (12), será realizado um treinamento para os assistentes das comunidades, com temas que vão desde o que é metodologia científica, boas práticas em coleta de dados e como realizar um bom monitoramento ecológico de plantas.


Veja também nas nossas redes sociais:


Instagram:

Facebook:

X/Twitter:

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page