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Dia da Consciência Negra é celebrado com corrida, caminhada e a Missa dos Quilombos no 30º Encontro dos Tambores

  • jamilemoreira6
  • há 41 minutos
  • 2 min de leitura

Pérola Pedrosa

CORRIDA - ENCONTRO DOS TAMBORES
Noite foi marcada por fé, ancestralidade e resistência
Noite foi marcada por fé, ancestralidade e resistência

Raiou a manhã da quinta-feira, 20, com cerca de 1.700 pessoas disputando a 2ª Corrida da Consciência Negra que abriu a programação do 30° Encontro dos Tambores, em homenagem ao Dia Nacional e Estadual da Consciência Negra, em que é celebrado a luta de Zumbi dos Palmares.


Como parte do Encontro dos Tambores, que esse ano tem como tema “O Tambor que nos Une”, ocorreram palestras e oficinas, e à tarde a Caminhada de Zumbi e Dandara, símbolo histórico da luta contra a escravidão, pelas ruas do bairro Laguinho, chegando até o Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos.


A noite foi marcada por fé, ancestralidade e resistência durante a tradicional Missa dos Quilombos, que ocorre todos os anos, miscigenando o catolicismo com os cultos afro-brasileira. Entre cantos, tambores e ritos simbólicos, a missa transformou o espaço da União dos Negros do Amapá (UNA) em um território de memória, devoção e pertencimento.


Missa dos Quilombos miscigena catolicismo com cultos afro-brasileiro
Missa dos Quilombos miscigena catolicismo com cultos afro-brasileiro

Para o padre Paulo, celebrante da Missa dos Quilombos, o momento transcende a dimensão religiosa e se transforma também num ato educativo e político.


“A importância é imensurável. Eu costumo dizer que aqui colocamos em prática, todo ano, a Lei 10.639, que a comunidade negra ainda reivindica que seja aplicada nas escolas e universidades. Quando reunimos todas as tribos, comunidades, povos de terreiro, o movimento LGBTQIAPN+, esse povo todo fazendo educação antirracial. Vêm estudantes, famílias, jovens, crianças, turistas, autoridades — e todos saem impactados com o que acontece na União dos Negros do Amapá”, destacou.

A programação do Encontro dos Tambores iniciou dia 15 reunindo todas as comunidades e quilombos afrodescendentes do Amapá, e encerra dia 26, com o Casamento Comunitário Afro-Religioso e o 2º Encontro das Comunidades Tradicionais dos Terreiros; do Estado do Amapá - Fé e Resistência.


Programação contou com  Caminhada de Zumbi e Dandara, pelas ruas do bairro Laguinho
Programação contou com  Caminhada de Zumbi e Dandara, pelas ruas do bairro Laguinho

Sônia Mara, da percussão do Mulheres de Pretos, destacou a importância da data, que vai além da festa, mas da reflexão.


“A gente fala consciência, mas falta muito ainda pra acontecer isso, mas a gente tá lutando. Nós negros somos resistentes a tudo e a todos”, ressaltou.

O Encontro dos Tambores é promovido pela União dos Negros do Amapá (UNA) e pelo Instituto Língua Solta, com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Marabaixo e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O evento reúne povos tradicionais, comunidades quilombolas, grupos culturais, estudantes e visitantes, fortalecendo práticas antirracistas e preservando a memória do povo negro.



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