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Cerimônia afro-religiosa inédita celebra a união de 15 casais no Amapá

  • jamilemoreira6
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

Jolinda Martel

CASAMENTO
A celebração representa um marco para as religiões de matriz africana na região Norte
A celebração representa um marco para as religiões de matriz africana na região Norte

Quinze casais oficializaram união em uma cerimônia comunitária afro-religiosa com efeito civil, realizada na última quarta-feira, 26, no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA). O ritual integrou a programação do 30º Encontro dos Tambores, que celebra o Mês da Consciência Negra no estado.


A celebração representa um marco para as religiões de matriz africana na região Norte. A iniciativa surgiu a partir do pedido de noivado de pai Cleomar à sua companheira, quando ele decidiu ampliar o momento para proporcionar que outros casais também oficializassem suas uniões.


“O casamento afro-religioso é o primeiro do norte e o segundo do Brasil, então é um momento muito importante para mostrar às pessoas, mostrar à sociedade civil que tem aquele preconceito, verem os nossos ritos. O povo de matriz africana, ele também tem sua fé, também tem sua cultura, apenas diferente, mas a gente ama o mesmo Deus. Então é essa a importância desse primeiro casamento, quebrar barreiras, mostrar para o nosso próprio povo que agora sim nós temos como casar”, explicou Cleomar.

Entre os participantes, Diane e Rosine protagonizaram o primeiro casamento homoafetivo de matriz afro-religiosa realizado no Amapá.


“Para a gente foi super importante a questão do casamento religioso, porque acaba incluindo a gente também, essa questão da inclusão do casal homoafetivo. A gente já queria casar no civil, mas o religioso para a gente também é muito importante”.
Diane e Rosine oficializaram a união na cerimônia
Diane e Rosine oficializaram a união na cerimônia

Para os fiéis, o casamento afro-religioso é uma celebração sagrada que representa a união de duas almas e a formação de uma nova família, e uma forma de promover e valorizar a cultura e as tradições religiosas afro-brasileiras.


O evento foi promovido pela União dos Negros do Amapá (UNA) e pelo Instituto Língua Solta, com apoio do Governo do Estado.




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