Amapá une inovação e saberes quilombolas na COP30
- jamilemoreira6
- há 1 dia
- 2 min de leitura
Edy Wilson

O Amapá marca presença na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), aberta nesta segunda-feira (10), em Belém (PA). Com uma das maiores delegações da Amazônia, o estado leva 37 organizações — entre instituições de ciência e tecnologia, empresas e startups — para apresentar soluções desenvolvidas localmente e buscar parcerias que unam conservação e desenvolvimento sustentável.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Edivan Barros de Andrade, resume o objetivo da participação amapaense: aproximar desenvolvimento urbano e conservação por meio da inovação e da geração de emprego.
“Estamos indo com 37 instituições — entre instituições de ciência e tecnologia, empresas inovadoras e startups. O propósito é mostrar as soluções que o Amapá tem desenvolvido, buscar parcerias nacionais e internacionais e atrair investidores. Acima de tudo, queremos soluções que utilizem os ativos ambientais da Amazônia para favorecer não só quem mora ‘embaixo da copa das árvores’, como diz o nosso governador, mas também estabelecer um vínculo com a população urbana. Queremos que a Amazônia gere negócios que fortaleçam a economia dos centros urbanos.”, destacou o secretário.
Josilana Santos, diretora-presidente da Fundação Marabaixo, destacou a presença dos povos tradicionais e o foco na defesa territorial e no desenvolvimento sustentável das comunidades quilombolas.
“O Amapá vai à COP30 completo. O estado leva uma delegação de quilombolas, ativistas dos movimentos ambientalista e territorialista e representantes da identidade afrodescendente do Amapá, especialmente dos territórios quilombolas. Eles vão pautar a defesa dos territórios e o desenvolvimento sustentável dessas áreas. Reafirmamos a máxima do nosso governador: por baixo da copa das árvores existem pessoas que precisam sobreviver — e são essas pessoas que mantêm a floresta em pé. Estamos levando o programa Amapá Afro para fortalecer os povos e as comunidades tradicionais, que incluem 62 territórios quilombolas.”

A participação amapaense combina inovação tecnológica com o protagonismo dos povos tradicionais, especialmente comunidades quilombolas, transformando visibilidade em oportunidades concretas. Ao integrar tecnologia, investimentos e representatividade, o Amapá quer reforçar, no centro da COP30, que é possível gerar riqueza na Amazônia sem abrir mão da proteção ambiental.
O estande do estado estará localizado na Green Zone, com uma programação voltada à bioeconomia, educação climática e valorização da cultura amazônica.
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