Rede Amapá de Música é fundada para fortalecer o segmento no estado
- svioalmd4
- 15 de abr.
- 2 min de leitura
Janete Carvalho

Com o objetivo de fortalecer o cenário musical no estado do Amapá, promover artistas locais, aquecer o mercado da música na Amazônia e manter o desenvolvimento econômico por meio do turismo de eventos, artistas locais se reuniram e fundaram a Rede Amapá de Música (RAM).
Aldine Moura, produtora cultural do festival “Te Puxa”, falou das expectativas a partir da fundação da RAM para o fortalecimento e a constante realização dos festivais no estado do Amapá.
“A ideia de trabalhar como coletivo é fazer com que a gente consiga mostrar a diversidade que a gente tem nos nossos festivais e quais são os músicos que trazem essa diversidade, essa grande gama cultural do nosso Amapá, então a nossa expectativa é essa, e para além disso que a gente possa garantir a sustentabilidade dos nossos projetos, a sustentabilidade econômica e a continuidade dos festivais. O Amapá é um estado que carece bastante, então é necessário tanto para os nossos festivais e para a cultura da Amapá que se permaneça esses festivais no nosso estado”.
Heluana Quintas, produtora e representante do festival “Quebra Mar”, explicou que a RAM prioriza a implementação de estratégias para lidar com o custo amazônico, que é alto, visto que a rede se apresenta como a maior vitrine da diversidade cultural amapaense.
“A gente se reuniu com a possibilidade de trocar tecnologias entre nós e especialmente de articularmos a concepção de uma rede que se faça política pública destinada a festivais de música, hoje a gente se reconhece como a maior vitrine de diversidade aqui do Amapá e o que a gente pretende com isso é fortalecer esse circuito e também se alinhar a outros circuitos da região, sejam os circuitos amazônicos de festivais ou festivais que acontecem para além das nossas fronteiras, na Guiana Francesa e no Suriname”.
Heluana detalhou ainda que a RAM vai buscar seu reconhecimento junto às autoridades para que vire uma política pública.
“O que a gente vai em busca agora é de nos transformar em política pública de estado. Considerando aí as nossas possibilidades de fomento através da secretaria de fomento do Ministério da Cultura, com políticas dirigidas para o Amapá, e observando também as peculiaridades do Estado, assim como no governo do Estado, como na Assembleia Legislativa, como na bancada federal e também na Câmara Municipal. A gente vai em busca dessas agendas até o máximo que a gente puder, para tentar transformar a rede de festivais em política pública”.
Fazem parte da Rede Amapá de Música os produtores dos festivais: Quebramar, Te Puxa, Quilombo Groove, Amapá Jazz Festival, Festival Internacional de Música Instrumental do Amapá, Festival de Bandas e Fanfarras, Amazônia Terra Preta e Nossa Amazônia.
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