Projeto “Mais que Palavras” chega às escolas públicas do estado para conscientização no combate à violência doméstica e familiar
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- há 7 dias
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Janete Carvalho

O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Jaime Ferreira, assinou nesta quinta-feira (8) um termo de cooperação entre o TJAP, a Defensoria Pública e a Secretaria Estadual de Educação para a realização do projeto “Mais que Palavras: Atuando contra a violência doméstica e familiar”, a ser executado nas escolas públicas do estado.
A parceria tem como objetivo conscientizar estudantes do ensino médio das escolas estaduais de Macapá sobre a violência doméstica, por meio de palestras educativas e oficinas de produção audiovisual.
Marcela Fardim, defensora pública do Núcleo de Defesa da Mulher da Defenap, destacou que os alunos podem ser multiplicadores no combate à violência doméstica.
“O que a gente quer é que eles possam levar a palavra contra a violência doméstica para vários lugares, a gente sabe que não conseguimos chegar em todos os lugares, e esses meninos estão aptos para poder atuar na internet, para poder fazer com que realmente cheguem em vários lugares a questão da violência doméstica. Nos nossos atendimentos diários, a gente vê muitas vezes vai a mãe e a filha, e muitas vezes essa mãe, ela passou por várias violências e só descobre quando a gente explica ali para a filha outros tipos de violência, porque quando a violência deixa vestígios é normal da pessoa ver, mas existem várias formas de violência e a gente quer que isso chegue a toda a população”.
A proposta do projeto é atuar diretamente no ambiente escolar, com a realização de debates sobre a violência doméstica, suas consequências e os mecanismos de proteção às vítimas. O presidente do TJAP, Jaime Ferreira, ressaltou a importância do projeto dentro das instituições.
“O Tribunal de Justiça está muito preocupado com essa onda de violência contra a mulher que vem acontecendo no Brasil todo, nós precisamos coibir isso, buscar na juventude, buscar nos formadores do mundo futuro é importante. Nós estamos aqui para trabalhar em conjunto, orientá-los e tentar, na medida do possível nas gerações que lhe sucederem, levar esse respeito à mulher, esse trabalho para que não haja mais violência. A mulher tem que ser acariciada e mais do que isso, precisa ser respeitada, jamais ser vítima de violência”, ressaltou.
A programação incluirá palestras educativas abordando temas como a Lei Maria da Penha e o papel do sistema de justiça na proteção dos direitos humanos. Os alunos participantes poderão desenvolver vídeos autorais sobre a temática. Os melhores trabalhos serão selecionados e premiados em cerimônia de encerramento prevista para o mês de agosto.
As escolas selecionadas para receber o projeto são: Escola Estadual Augusto dos Anjos, Prof. Nilton Balieiro Machado, Nancy Nina da Costa, Mário Quirino da Silva e Escola Estadual de Educação Popular Prof. Paulo Freire.
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