Jolinda Martel

O Governo do Estado realizou nesta sexta-feira, 31, o projeto “Transcendendo Barreiras: Construindo um Amapá mais Inclusivo” no espaço da Casa do Artesão, na orla de Macapá. A programação homenageou o dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro.
Foram ofertados serviços gratuitos, como retificação de prenome e gênero, atendimento psicológico médico, agendamento de consultas e vacinação. Ivon Cardoso, responsável técnico da Vigilância em Saúde LGBTQIA+ fala sobre a importância dos atendimentos.
“Essa é a primeira vez que talvez uma travesti ou uma transexual tenha acesso a esses serviços. E aí é muito importante a gente estabelecer isso de forma que a gente consigamos esse atendimento permanente no Estado do Amapá. Então, esse é o lançamento de muitas outras ações que a gente pode estar colocando, não só no dia da Visibilidade Trans trans, mas por todo o ano que nós temos, inclusive levando para os municípios que vieram conosco participar desse encontro”.
O objetivo é reafirmar o compromisso com a defesa e promoção dos direitos da comunidade trans, travesti e não-binária. Joanne Costa, gerente de autonomia econômica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, fala da programação e da visibilidade que a ação para o movimento.
“Então nos dias 29, 30 e 31 nós tivemos produção também política onde foi produzido propostas para essa população, para que possa se encaixar no plano de governo trazendo aí essas políticas de inclusão fazendo com que essas pessoas possam ter esse entendimento da importância da luta. E aí nós tivemos hoje pela manhã, nós fizemos também a construção do plano estadual para população de LBTQ IAPN+. É uma carta compromisso que respalda para essa população que o governo está preocupado e trabalhando com o processo inclusivo dessas políticas”.
A programação também contou com apresentações culturais de artistas da comunidade e uma feira de mulheres empreendedoras.
A iniciativa é coordenada pela Comissão Especial de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBTQIA+, com o apoio das secretarias de Estado, movimentos sociais, sociedade civil e a participação de ativistas dos 16 municípios.
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