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“Operação Shamar" apresenta primeiro balanço da ação de combate à violência contra a mulher

Janete Carvalho


OPERAÇÃO CHAMAR

Durante a operação, foram realizados cumprimento de mandados de prisão


A Polícia Civíl do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM), apresentou nesta quinta-feira (8) o balanço parcial da primeira semana de atuação da “Operação Shamar”, que tem como objetivo combater à violência contra à mulher e o feminicídio.


Durante a operação, foram realizados cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão, fiscalização de medidas protetivas, ações preventivas e repressivas tanto na cidade quanto no interior do estado, a delegada Hellen Viegas, titular da Delegacia de Crimes Contra a Mulher do município de Santana, falou do resultado da ação.


“Houve emprego de mais de 100 policiais, civis e militares realizando essas ações em todos os interiores, nós tivemos 13 prisões, entre cumprimento de mandato de prisão, prisões em flagrante, nos municípios, em especial Laranjal do Jari, Santana e Macapá, a prevenção de duas armas de fogo em Macapá e em Porto Grande, em Porto Grande tivemos uma situação ontem de flagrante em que foi apreendida essa arma de fogo, além disso, as ações preventivas também, mais de 20 ações entre palestras, blitzes, mais de 1300 pessoas alcançadas, os números têm sido bastante exitosos”, enfatizou.

A delegada explicou que a ação se intensificou mais na capital devido a demanda que é grande, ela concluiu fazendo o alerta que qualquer pessoa pode denunciar casos de violência.


“A Operação Chamar teve altos índices aí de cumprimentos de mandados de prisão em Macapá. Só em Macapá nós tivemos seis, e mais duas prisões em flagrante em Macapá. Muitas pessoas ainda têm essa mentalidade de não interferir por ser um relacionamento amoroso, por ser um problema familiar, esse combate à violência doméstica é um dever de todos nós. Qualquer pessoa pode procurar a delegacia, e principalmente a mulher que está numa situação de violência, ou qualquer órgão da rede de proteção, Cram, Camuf, onde há um acolhimento, há vários meios dela a denunciar, não só pelo 190, se ela tiver naquele momento em uma situação de violência, ela pode também registrar uma ocorrência na delegacia virtual, há aí uma gama de instrumentos que ela pode buscar ajuda”.

Durante os sete dias de operação, mais de 200 mulheres registraram boletim de ocorrência por alguma agressão e dessas, 70 pediram medida protetiva.


A ação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública e faz parte da programação do "Agosto Lilás", que acontece simultaneamente em todo o Brasil.

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