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Objetivo máximo é a informação: Rádio Difusora de Macapá chega aos 78 anos.

Marcelo Guido


DIFUSORA

Programação especial de 78 anos da Rádio Difusora de Macapá começou com o jornal da matinal Bom Dia Difusora


Criada com o objetivo de difundir e expandir a informação no Amapá, a Rádio Difusora de Macapá abriu suas portas e foi ao ar no dia 11 de setembro de 1946, sendo, hoje em dia, a emissora mais antiga em operação no estado.


Escola para muitos profissionais da comunicação do Amapá, sem dúvida alguma, continua se renovando e provando seu valor diariamente, levando notícias e entretenimento para os 16 municípios e várias outras partes da região Norte, além do mundo.


A rádio, em suma, torna-se um organismo vivo, visto que muitos profissionais vão e voltam, lembrando sempre que há um respeito profundo pelo veículo e um amor ao ofício de informar o ouvinte.


A radialista Lígia Mônica, que com orgulho conta que, entre idas e vindas, soma 24 anos de casa, fala com desenvoltura sobre o que significa fazer parte dessa história, que está sempre sendo construída.


"Representa um super aprendizado. No meu currículo como radialista e bacharel em Direito, faço uma comunicação interativa sempre. E as histórias que vivi aqui na Rádio Difusora me fortalecem muito. Primeiramente, o reconhecimento pelo meu nome. Todo mundo me conhece como radialista da Difusora, porque foi aqui que comecei em 1994. E essas experiências que trago sempre comigo me fortalecem nos meus aprendizados e vivências com a sociedade. Onde quer que eu vá, as pessoas já me conhecem, porque a rádio, agora também na web, me mostra para o Brasil. Então, é mais uma história que tenho para fortalecer e contar numa página que nunca vira, porque a Difusora é permanente", contou.

No jornalismo, a rádio esteve e está presente nos principais acontecimentos do Amapá, do Brasil e do mundo, levando, através das ondas da 630 AM, informações coesas e apuradas. Nem sempre são boas notícias, mas, com seu imenso calibre e profissionalismo, a Difusora noticiou a queda do Muro de Berlim em 1989, passando pela eleição e posse do primeiro governador eleito pelo voto popular no Amapá, em 1990, até a conquista da primeira medalha olímpica legitimamente amapaense com Wanna Brito, em 2024.


Marcante e constante nas ondas do rádio, escola da vida e maior veículo de comunicação foram adjetivos firmados pela voz grave e marcante de um dos maiores comunicadores que o Amapá já produziu. Prestes a completar 50 anos de casa, Paulo Silva fala com o entusiasmo de um garoto sobre sua escola na comunicação, a Difusora.


"A Difusora é uma escola. É a primeira emissora do então Território Federal do Amapá. Todos os bons radialistas que hoje brilham aqui e até fora daqui passaram pela rádio. Minha história pessoal no rádio começou aqui em 1975. Eu adoro o que faço, adoro a Difusora. Ela vive um momento de transformação, depois de muito tempo debaixo do mais completo abandono. Este é um momento de muita felicidade pelos 78 anos. No ano que vem, completo 50 aqui dentro. Claro que houve idas e vindas, mas vou completar 50 anos aqui no ano que vem. Estou extremamente feliz pelos 78 anos e espero que a Difusora continue com o sucesso que sempre teve", disse.

Agregando novos valores a cada ano, a Difusora vem crescendo e dando visibilidade a muitos profissionais que se dedicam e fazem a roda girar. Rodney Santos, atual diretor de programação da rádio, fala sobre o caráter educacional da emissora.


"Olha, para quem passou ou veio para a Rádio Difusora, eu costumo dizer que é uma escola, a rádio-mãe. Grande parte dos profissionais que atuam no rádio hoje, ou na TV, ou mesmo no impresso, certamente passaram pela Rádio Difusora de Macapá. E, para a população, essa prestação de serviço, há 78 anos a serviço da comunicação radiofônica do estado do Amapá, ou seja, a serviço da população amapaense, é um grande privilégio. Estou aqui prestando esse trabalho dentro desse veículo de tanta importância para o estado".

Em 78 anos, a rádio cresceu, foi sabotada, mas nunca esquecida. Renasceu várias vezes, mostrando sua importância, formando talentos, construindo valores e, sem dúvida alguma, sendo a casa da comunicação.


Do Palácio Azul às suas cores originais, branca ou verde, a Difusora continua crescendo e renovando seu significado em importância, carisma e realização de sonhos. Leva informação de qualidade e não fica para trás na modernidade.


Hoje, através de aplicativos, bits e sites, a Rádio Difusora de Macapá se mantém ativa, polivalente, altaneira e concisa. Majestosa e pronta para muitos mais anos, leva a bandeira e o lema da comunicação.


Com qualidade e destreza ímpar, a Rádio Difusora se liga e conecta a muitos ouvintes e, com responsabilidade, continua sua missão de informar.


Parabéns a esse grande veículo de comunicação. Viva a Rádio Difusora de Macapá, 78 anos. Em breve, FM!

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