Janete Carvalho

De acordo com a última edição do dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2024, 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil, sendo que cinco eram defensoras de direitos humanos. Esse número é 16% menor do que em 2023, quando foram registrados 145 assassinatos de pessoas com essas identidades de gênero.
Apesar da queda, a associação afirma que, embora o resultado do ano passado também tenha ficado abaixo da média de 125 assassinatos por ano, obtida a partir dos registros de 2008 a 2024, a diferença é pequena, e os números são bastante próximos.
O dossiê, lançado nesta segunda-feira (27), destaca que, apesar da queda, os números continuam preocupantes.
Na lista que leva em conta os registros acumulados por cada unidade federativa no período de 2017 a 2024, São Paulo continua no topo, com 151 casos. O Ceará, no entanto, sobe para a segunda posição, com 107 assassinatos, e a Bahia ocupa a terceira, com 97.
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