Anita Flexa
O objetivo é mostrar como produtos da Amazônia podem alcançar mercados globais.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou uma campanha publicitária sobre as Rotas de Integração Nacional. O evento aconteceu no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Amapá, em Macapá (AP), com transmissão ao vivo pelo canal do MIDR no YouTube.
O lançamento contou com a presença do ministro do MIDR, Waldez Góes, que apresentará o programa voltado para pequenos e médios produtores. O objetivo é demonstrar como os produtos da Amazônia podem alcançar mercados nacionais e internacionais, promovendo assim o desenvolvimento regional.
“Então, sim, uma rota do pescado precisa da participação do Ministério da Pesca, do Ministério da Agricultura, de certificar, de resolver problemas também relacionados às questões ambientais. Tudo isso, o programa, de certa forma, estrutura essas necessidades, e os Ministérios da Transversalidade vêm juntos para facilitar a vida desse produtor, dessa produtora. Então, é um programa realmente que abraça, digamos, todas aquelas dificuldades que nós na Amazônia temos, que às vezes tentamos tratar sozinho, ou enquanto governo, ou enquanto produtor, um produtor batendo a porta de muitos atores, e aí isso não se resolve. Muitas das vezes ele desiste no meio do caminho. Então, rotas da integração nacional enxergam tudo isso”, afirma Waldez
De acordo com o vice-governador do Amapá, Antônio Teles Jr., o Programa Rotas de Integração Nacional visa fomentar a cooperação entre o governo, investidores e pequenos produtores, organizados nos polos produtivos que formam as Rotas. Essa cooperação é crucial para fortalecer a economia regional e garantir que os produtores locais tenham acesso a mercados mais amplos.
“Então esse projeto ele qualifica essas rotas e qualifica esse segmento, identifica atores capazes de gerar efeitos multiplicadores para esse segmento, então ele leva uma qualidade mercadológica para atividades que nós já desenvolvemos, acho que muitas vezes não eram dinamizadas do ponto de vista econômico, então a gente está agregando valor. No caso do Amapá, a gente tem que ter três arranjos, o açaí, o pescado e o cacau. Mas nós temos para mais de 13 rotas disponíveis no Amapá, por identificar 9 setores que podem ser alavancados por esse projeto, e esse é um pequeno passo que a gente está dando, iniciando a adesão desses segmentos aqui nessa política pública do governo federal e o governo do estado, com as demais entidades da sociedade civil, com partícipes no apoiamento e na intensificação das ações”, finaliza Antônio Teles Jr.
Ainda durante a programação, que aconteceu na manhã e sábado, 15, em 2023, o programa alocou aproximadamente R$ 30 milhões para todas as regiões do Brasil. Desse montante, 60% foram destinados à Amazônia, possibilitando a implementação de 15 novos projetos.
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