Janete Carvalho

Com o objetivo de combater os índices de violência, bullying e abusos nas escolas, o Governo do Amapá lançou, nesta segunda-feira, 10, o projeto "Escola Segura". Nesta primeira etapa, serão beneficiadas 101 unidades de ensino de Macapá e Santana.
O Governador Clécio Luís ressaltou que todas as escolas terão à sua disposição uma equipe da Polícia Civil, que realizará a parte pedagógica, preventiva e educativa, tanto para servidores, professores, comunidade escolar quanto alunos, sobre a segurança nas escolas. O acionamento será feito através do "Botão de alerta", uma das novidades do projeto.
“Todos também vão treinar sobre a aplicação do botão de alerta, que é muito importante, um aplicativo muito simples que foi desenvolvido especialmente para este projeto. Com um simples clique, você consegue acionar a Polícia Militar imediatamente para atender à ocorrência dentro da escola. Em paralelo a isso, com esse trabalho educativo, que ensina como usar o botão de alerta, teremos 11 viaturas circulando e fazendo rondas nas escolas de Macapá e Santana inicialmente. Depois, o projeto será expandido para mais municípios, mas inicialmente será em Macapá e Santana.”
O governador destacou ainda que, a partir de agora, as escolas públicas terão maior suporte com policiais treinados.
“São 41 policiais militares treinados para, além de realizar a ronda, entrarem nas escolas, conversarem com os alunos e professores, perguntando como estão as situações. Trata-se de uma presença mais forte da polícia, não apenas de forma repressiva, mas educativa e preventiva, criando laços na comunidade escolar para gerar uma sensação de segurança e criar, de fato, mecanismos de acesso rápido. E, caso ocorra algum tipo de incidente, como um aluno portando uma arma, ou alguém tentando agredir um aluno ou professor com uma arma, enfim, um ataque mais grave a alguém que queira prejudicar a escola ou seus integrantes, com um clique no celular, essas viaturas, que estão nos arredores das escolas, estarão rapidamente no local para atender à ocorrência e resolvê-la.”
Rhuan Marinho, diretor da escola estadual Gabriel Almeida Café, está confiante no projeto, que deve garantir um ambiente escolar mais tranquilo.
“Como eu trabalho em uma escola com quase 3 mil alunos, e esse projeto veio para trazer mais paz e segurança para a nossa comunidade gabrelense, vejo que, com um pequeno toque, em 10 a 15 minutos, o policiamento já estará na escola. Então, veja como está a flexibilidade da ação do policiamento escolar, que é a escola segura. Isso é muito positivo para a escola. Os pais dos alunos, os próprios alunos, se sentem mais seguros, e a comunidade e os professores podem trabalhar mais tranquilos, criando uma cultura melhor dentro das salas de aula.”
O trabalho é integrado entre o corpo pedagógico das instituições educacionais e os agentes de defesa do cidadão. Serão atendidas as ocorrências graves e gravíssimas, que colocam em risco a saúde da comunidade escolar. Para isso, ficarão à disposição das escolas 11 veículos e 41 policiais, que foram capacitados para o projeto, que inicia neste semestre.
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