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Inclusão: TJAP promove capacitação em Libras para servidores da Justiça

Marcelo Guido


SURDO

O público-alvo são juízes, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradores da Justiça do Amapá


A inclusão de todos que procuram o serviço judiciário no Brasil é um direito assegurado pela Constituição brasileira promulgada em 1988. Para isso, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio da Escola Judicial do Amapá (EJAP), promove o curso “Libras para Atendimento ao Público”.


A capacitação teve início na última segunda-feira, 14, e terá duração de quatro dias. O público-alvo são juízes, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradores da Justiça do Amapá.


A professora Maria do Socorro Machado Costa, que ministra o curso, fala sobre a importância da ação.


“O nosso curso visa promover o conhecimento em Libras para desenvolver uma comunicação com a comunidade surda. Então, os participantes aprendem a desenvolver essa comunicação para garantir a acessibilidade, a inclusão e o atendimento à pessoa surda”, contou.

A professora falou ainda sobre como os conhecimentos aprendidos serão utilizados na prática.


“Eles estão aprendendo a desenvolver uma comunicação, então, eles vão aprender a fazer uma apresentação pessoal, tirar uma dúvida, passar uma informação e explicar também a questão da sua atuação, como desenvolvem seu trabalho e garantir um diálogo, pelo menos básico, com alguém da comunidade surda”, exemplificou.

Flávio Lacerda, servidor do TJAP e participante do curso, acredita que todos que lidam com o público deveriam saber ao menos o básico sobre a linguagem.


“É muito importante para promover a acessibilidade e a inclusão. Eu acho que todo mundo que lida com o público deveria saber pelo menos o básico de como acolher uma pessoa com deficiência auditiva”, contou.

O curso está sendo realizado no período da manhã, no auditório da Escola Judicial do Amapá, localizada na Av. Procópio Rola, nº 262, 3º andar, no prédio da Fecomércio.


A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão da Comunidade Surda no Brasil desde 2002, pela Lei 10.436, publicada no dia 24 de abril do mesmo ano.


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