Governo do Amapá realiza Seminário para prevenção de Mortalidade Materna-infantil no estado
- perolapedrosa7
- 28 de mai.
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Para discutir estratégias que reduzam os casos de óbitos materno infantil no estado, o Governo do Amapá realizou nesta quarta-feira, 28, o II Seminário de Prevenção de Mortalidade Materna do Estado do Amapá. Realizado pelo Comitê de Prevenção à Mortalidade Materna, Infantil e Fetal do Estado, o evento busca sensibilizar gestores e servidores da saúde sobre a causa.
O evento reuniu aproximadamente 150 profissionais de saúde, para traçar formas de organizar a investigação dos óbitos, identificando as principais causas e contribuindo assim para a construção de uma política de saúde que atenda às reais necessidades da população, como explicou a Referência Técnica da Rede Alyne, do Ministério da Saúde, Sandro Mendes.
“O segundo seminário do Comitê Estadual de Mortalidade Materno-Infantil vem discutir estratégias e ações justamente para a redução do binômio mãe e RN (recém-nascido). O nosso objetivo é divulgar junto com as secretarias parceiras, os municípios e toda a população sobre como a gente pode proteger esse laço tão importante, que são as pessoas que fazem parte. A gestação é algo natural, ela não é uma doença. Então não tem porque existir a mortalidade materna, não tem porque existir a mortalidade infantil, a não ser por situações extremas. Então, o nosso objetivo é demonstrar que mais de 90% dos casos de mortalidade materno-infantil são evitáveis, seja pelo cuidado pré-natal, pela vacinação, pela boa assistência médica, pela chegada da gestante no momento certo do parto, no local de parto. E é esse o objetivo hoje nosso, é demonstrar esse trabalho que é feito por várias mãos de como proteger essa mulher e essa criança”.

Cristiane Barros, diretora do Hospital da Mulher Mãe Luzia, maior maternidade do estado, destacou a importância do seminário como um momento de articulação para a promoção de discussões técnicas e operacionais com representantes e profissionais da saúde.
“A importância desse momento é extrema, porque nós temos a oportunidade de sentar e ver quais foram os fatores que levaram, que ocasionam esses óbitos. Já que a gente fala que os óbitos maternos são evitados, então a gente precisa parar para refletir quais as ações precisam ser melhoradas e aquilo que a gente pode fazer para reverter esse quadro. Então, é de suma importância que todos os atores estejam envolvidos e a gente tenha ouvido falar agora nesse momento sobre a integralidade das ações que envolvem educação, saúde, assistência social e vários outros fatores”.

O evento é alusivo ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, ambos celebrados em 28 de maio.
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