Janete Carvalho
Conferência segue até esta quinta-feira (14)
A 4ª Conferência Estadual LGBTQIA+ do Amapá, realizada pelo Governo do Estado, recebeu nesta quarta-feira, 13, no auditório da Escola Estadual Tiradentes, lideranças do movimento e da sociedade civil para discutir e fortalecer as políticas voltadas aos direitos e à inclusão dessa população.
O tema da conferência é “Participação e Representatividade: Implementando Direitos na Construção de um Amapá Mais Inclusivo”.
André Lopes, presidente da Comissão de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBTQIA+ do Governo do Amapá, ressaltou que a construção do plano estadual será decisiva para rever e elaborar ações dentro de uma política pública de inclusão para todos.
“A política pública para a população LGBT precisa perceber que nós somos mulheres, somos negras, que nós precisamos estar na saúde; então a política pública, sem dúvida nenhuma, a gente vai fazer o que o governador Clécio sempre diz: ‘Política pública tem que ser construída com a população, com as pessoas que necessitam, e a política pública precisa mudar a vida das pessoas’”, destacou.
Após quase dez anos sem conferência nacional, Hiago Mendes Guimarães, secretário nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ em exercício, destacou que a retomada do evento faz parte do processo de democracia.
“Hoje, a gente está aqui, enquanto Secretaria Nacional, enquanto Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para celebrar junto com o Estado do Amapá e participar desse processo tão importante de escuta da população. Basicamente, nós queremos tirar uma proposta de política pública nacional para as pessoas LGBTQIA+, para apresentar ao Presidente da República, trabalhando os temas de promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+ e trazendo aí um marco para que essas políticas possam avançar nos próximos anos."
O governador em exercício, Teles Júnior, disse que é prioridade do governo trabalhar com todos os segmentos da sociedade e que com a conferência LGBTQIA+ não poderia ser diferente.
“É uma agenda que o governo tem tratado de forma transversal, nas mais diversas secretarias, atuando de forma específica. É uma forma de promover a inclusão e de tentar quebrar essas barreiras que ainda existem na sociedade, sobretudo o preconceito para com as pessoas e grupos minoritários, especialmente o grupo LGBTQIA+.”
A conferência segue até quinta-feira, dia 14. Durante o evento, serão escolhidos delegados e delegadas que vão participar da etapa nacional, que acontecerá em Brasília em outubro do ano que vem, para trabalhar o tema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”.
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