Juliana Fernandes
A 19ª edição da Mostra Fôlego do Festival Imagem-Movimento (FIM) exibirá pela primeira vez o filme Tu Oro ao público amapaense. O projeto é um curta-metragem produzido em Serra do Navio, composto por um elenco amapaense e premiado por seu enredo, que narra o drama de um garimpeiro amapaense sequestrado por um explorador francês. A exibição do filme acontecerá nesta sexta-feira (6), a partir das 18h30, na Movieland, dentro do Shopping Vila Nova.
O filme Tu Oro é elaborado com um enredo que explora o gênero "faroeste amazônico". Rodrigo Aquiles Santos, diretor de cinema e um dos produtores da obra, fala um pouco sobre essa estreia no festival.
“Tu Oro é um filme que fala sobre a história do Amapá, então a gente quer trazer essa lupa para a história do Amapá. E ele foi filmado na Serra do Navio, ele conta a história de dois personagens que lutam por esse ouro, então é um amapaense, um homem preto, lutando também contra um explorador francês. Então a gente traz esse contexto da colonização no estado do Amapá, no século 19, nesse curta ficcional. Então a gente está convidando toda a população para assistir na Movieland, localizada no Shopping Vila Nova. A gente está dentro da programação do Festival Imagem e Movimento e vai ser uma mostra apenas de filmes amapaenses, vai ser escolhido o filme destaque dessa mostra, o filme amapaense, destaque do Festival Imagem e Movimento”, explica o diretor.
O Festival Imagem-Movimento é o festival de cinema mais antigo da região Norte e, neste ano, celebra 20 anos de história com uma programação que busca valorizar e incentivar a produção de audiovisual local. A programação celebrativa do festival ocorre do dia 1º ao dia 7 de dezembro, com o tema "Vida, Clima e Ancestralidade: a Amazônia não custa petróleo".
O curta-metragem Tu Oro tem reconhecimento nacional em grandes festivais de audiovisual, conquistando prêmios como "Melhor Atuação". A história narra o drama de um garimpeiro nativo sequestrado por Lunier, um explorador francês que busca incansavelmente uma famosa mina de ouro na Amazônia. A obra também apresenta um ponto de vista único sobre a disputa territorial entre Brasil e França no final do século XIX, destacando o protagonismo do povo amapaense.
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