Escritores Amapaenses tomam posse como membros da Academia de Letras Barão do Rio Branco
- Jolinda Ferreira
- 5 de abr.
- 2 min de leitura
Jamile Moreira

Para difundir e valorizar a literatura amapaense, 33 escritores e personalidades tomaram posse nesta sexta-feira, 04, na recém criada Academia de Letras Barão do Rio Branco. Entre os empossados estão os escritores Paulo Tarso Barros, Ricardo Pontes e Alcinéa Cavalcante.
A criação desta Academia representa um marco fundamental para a valorização da produção literária, o incentivo e a promoção do conhecimento, como explica a professora e vice-presidente da academia, Maria Inês Silva.
“Com a posse dos membros da Academia, nós vamos implementar saraus, divulgação dessa literatura na sociedade amapaense, e nós vamos ter encontros com escritores também amapaenses, porque muitas vezes os nossos próprios alunos aqui da escola, eles desconhecem os escritores. E a grande relevância para a sociedade amapaense é de levar a leitura, a escrita também, promover momentos de interação com os livros, com os escritores, para que esses jovens, e estou falando também de toda a faixa etária, de criança a adulto, que eles possam ter mais contato com a literatura. E muitas vezes, quem sabe, desenvolver o hábito da leitura, da escrita e se tornar também um grande escritor. Hoje nós teremos 33 membros empossados, mas a Academia Barão do Rio Branco tem 55 cadeiras. E depois, então, nós vamos fazer editais para estarmos fazendo o chamamento de pessoas para que possam estar se inscrevendo e também sendo empossadas”.
A escritora Juciane Rios também foi empossada como membro da Academia, produzindo literatura desde os 14 anos de idade, ela falou da emoção de ter sua carreira reconhecida e fazer parte desse movimento de valorização da arte e cultura amapaense.
“É uma emoção gigantesca estar participando deste momento. É um momento de festejar literatura, cultura, arte no estado do Amapá também, com uma nova geração e com todos aqueles que contribuem para que a literatura, a arte, a cultura possa ser difundida no estado do Amapá para que a gente possa motivar cada vez mais outras pessoas a produzirem, a escreverem, a ler. Não só nós que já somos formados e professores em sua grande maioria, mas aqueles que nós ensinamos, que são os nossos estudantes, que são os jovens do estado do Amapá. Então é com muita gratificação. Eu agradeço a Deus primeiramente e a todos que olharam para a minha produção e disseram que eu poderia estar aqui neste lugar, como uma mulher negra, como uma mulher que participa de movimentos estudantil desde o começo e movimentos sociais e agora estou aqui sendo uma acadêmica de uma academia de letras”
Entre as ações da Academia destaca-se a realização de eventos como saraus, concursos literários e encontro com escritores locais para ampliar o repertório cultural e fortalecer o vínculo com a literatura amapaense e nacional.
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