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Em Porto Grande, seminário aborda os impactos da vassoura de bruxa na agricultura local

Jamile Moreira


PORTO GRANDE

A praga vassoura-de-bruxa pode comprometer plantações inteiras, afetando a produção agrícola.
A praga vassoura-de-bruxa pode comprometer plantações inteiras, afetando a produção agrícola.

A Prefeitura de Porto Grande promoveu nesta sexta-feira, 07, um seminário para discutir os impactos da vassoura de bruxa, sua prevenção e controle na produção de mandioca, uma das principais atividades agrícolas do estado do Amapá. O evento também buscou sensibilizar os agricultores locais sobre a ameaça da doença, evitando que ela comprometa a produtividade e a renda das famílias.


Segundo o pesquisador da Embrapa, Adilson Lima, existem muitos meios de propagação da vassoura de bruxa, inclusive pelo vento e respingos de chuva. Ele também ressaltou que a capacitação é essencial para fortalecer a cadeia produtiva.


“É muito importante o seminário, pois quanto mais informação sobre essa doença melhor, nos dando mais condições de minimizar a dispersão dela que é uma doença muito agressiva quando ataca materiais suscetíveis, e que pode levar até a morte da planta e consequentemente a redução considerável na produção de raiz, então quanto mais informação para minimizar a dispersão da doença é importante”, explicou o pesquisador.

O prefeito do município, Elielson da Silva, explicou que o seminário é uma forma de prevenir que a vassoura de bruxa afete a produção de maniva e de mandioca no município, garantindo que o conhecimento técnico e as inovações cheguem diretamente aos agricultores e cooperativas da região.


“A nossa preocupação é para o problema não chegar até nosso município, sabemos que [a vassoura de bruxa] chegou até o Oiapoque, passou por Porto Grande, e hoje está em Pedra Branca e pode afetar diretamente na nossa agricultura local, então esse seminário hoje é uma prevenção para que isso não aconteça no nosso município.”, explicou o prefeito.

O seminário contou com palestras técnicas ministradas por especialistas da EMBRAPA, DIAGRO, RURAP e IEPA, além de mesa de discussão com representantes de cooperativas e agricultores da região.


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