Fumaça liberada pelos incêndios contém uma mistura de gases tóxicos
A situação é preocupante, diz a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Margareth Dalcolmo. Ela ressaltou que os especialistas estão preocupados com os danos que a baixa qualidade do ar causa ao aparelho respiratório, como rinites, asma, bronquite aguda e diversas alergias respiratórias, comprometendo especialmente crianças e, sobretudo, idosos.
De acordo com a especialista, em entrevista à Rádio Nacional nesta segunda-feira (16), a fumaça liberada pelos incêndios contém uma mistura de gases tóxicos e partículas muito finas que prejudicam os pulmões. Esses poluentes podem causar ou agravar doenças respiratórias e, quando o quadro se agrava, para pessoas asmáticas ou com enfisema pulmonar, o impacto pode ser desastroso.
Ela afirma que não há muito o que fazer para se proteger, mas algumas recomendações podem ser seguidas, como, por exemplo, permanecer em casa o máximo possível, ventilar a residência de maneira cuidadosa e manter-se bem hidratado.
Diante da situação, o Ministério da Saúde pretende atualizar normas e recomendações à população sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar que a má qualidade do ar prejudique ainda mais a saúde das pessoas.
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