Marcelo Guido
Hoje 1º de julho é o dia internacional do Reggae, entre muitos atributos que o ritmo jamaicano tem, sem duvidas a contestação social é o um dos maiores.
Ritmo nativo da Jamaica, ilha caribenha que foi colônia inglesa, conquistou adeptos no mundo inteiro com o passar dos anos. Com um ritmo marcado por suas influencias no SKA e no “Rockstady” , surge na ensolarada Kingston no final dos anos 60.
Com um discurso voltado para as grandes influencias rastafáris o reggae teve como principal função defender a ideia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
Seu maior representante sem duvidas foi Bob Marley, que até hoje é uma figura singular no mundo da musica, suas letras que tem muitas mensagens de paz ecoam mundo a fora mesmo mais de 40 anos após sua partida. Mas nomes como Jimmy Cliff , Shaggy, Manu Chao estão entre os maiores do ritmo em toda história.
O Brasil é o segundo país do mundo que mais consome reggae, e tem nomes marcantes no ritmo como a Tribo de Jah e Natiruts dentre outros que elevam a colocação tupiniquim em consumo cultural perdendo apenas para os Estados Unidos.
A mistura entre religiosidade e politica , fez muito mais no mundo da musica e na história contemporânea que o mundo pode esperar, o reggae parou guerras, conquistou as paradas da musica e se fez eterno.
Ainda hoje soam como novidade versos icônicos como “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerras”, do discurso do imperador etíope Haile Selassie, que serviu de inspiração para um dos maiores clássicos do gênero “War” , 1977.
O dia internacional foi instituído em 1992 pela organizadora jamaicana Andrea Davis, e desde então vem sendo celebrado mundo a fora.
Escute, “No woman no cry”, na voz de Marley ou “Não chores mais”, na voz de Gilberto Gil e celebre este grande dia.
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