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Central do Marabaixo: celebração e fortalecimento das tradições da cultura amapaense

  • svioalmd4
  • 14 de abr.
  • 2 min de leitura

Janete Carvalho


MARAIXO

O Governo do Amapá promoveu, pelo terceiro ano seguido,  a Central do Marabaixo no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, localizado no bairro Laguinho, em Macapá. Em 2025, o investimento ultrapassa R$ 2 milhões.
O Governo do Amapá promoveu, pelo terceiro ano seguido, a Central do Marabaixo no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, localizado no bairro Laguinho, em Macapá. Em 2025, o investimento ultrapassa R$ 2 milhões.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Governo do Amapá realiza a Central do Marabaixo no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.


Durante os dias 11 e 12 de abril, visitantes tiveram a oportunidade de conhecer a história e a cultura marabaixeira, como a gengibirra, as bandeiras, os mastros, a murta e tudo o que será feito nos barracões no período do Ciclo do Marabaixo, como explica Josilana Santos, diretora-presidente da Fundação Marabaixo.


“A Central do Ciclo é isso, é uma vitrine do que acontece durante três meses nos barracões, mas acima de tudo é um processo educativo, é a população entender o que é o marabaixo, o que é esse ciclo de festividades, que acontece na zona urbana, mas que acontece na zona rural e que é a identidade do povo negro que é majoritário dessa Amazônia que é tão negra”.

Este ano, os recursos investidos somam mais de R$ 2 milhões. A secretária de Cultura, Clicia Di Micelli, ressaltou a importância dos investimentos como forma de fortalecer a identidade cultural do estado do Amapá.


“Dois milhões e meio de investimentos no Ciclo do Marabaixo, é o maior investimento já feito para esse calendário cultural, são sete famílias festeiras que têm os seus barracões abertos para a devoção desse período que é dedicado à devoção da Santíssima Trindade, ao Divino Espírito Santo. Desses R$ 2,5 milhões, R$ 500 mil do mandato do senador Randolfe Rodrigues, R$ 2 milhões do Tesouro Estadual. O governador Clécio investindo muito na cultura, é o compromisso do governador fortalecer essa expressão e que o povo amapaense cada vez mais se aproprie dessa manifestação cultural. A Central é um espaço didático para as famílias, turistas, as escolas visitarem e conhecerem cada cada elemento que compõe o Ciclo do Marabaixo. Por que se ergue o mastro, a flor no cabelo, a gengibirra, por que o verso se chama Ladrão? Ladrão de Marabaixo, por que se toca a caixa. Os sete barracões estão instalados aqui com seus festeiros, com esses elementos para demonstrar cada passo que compõe essa ritualística do Marabaixo."

Durante os dois dias, foram realizados encontros das bandeiras, apresentações culturais, shows artísticos, desfile de moda, gastronomia e feira empreendedora.



Cantora Dona Onete abrilhantou a programação na noite de sábado (12)
Cantora Dona Onete abrilhantou a programação na noite de sábado (12)

No sábado, dia 12, Verônica dos Tambores, com toda sua energia, animou ainda mais o evento. Como convidada especial, a paraense e cantora Dona Onete abrilhantou a programação.


O Ciclo do Marabaixo este ano homenageia o centenário de Benedita Guilherma Ramos, a Tia Biló. O Ciclo do Marabaixo inicia no dia 19 de abril e segue até o Domingo do Senhor, dia 22 de junho.


O evento é organizado pela Secretaria Estadual de Cultura e pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo). Instagram:

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