"Caminhos Seguros": Amapá integra ação nacional de combate à violência contra crianças e adolescentes
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- há 6 dias
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Marcelo Guido

A iniciativa é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e, no Amapá, ficará sob a coordenação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca). O lançamento ocorreu na manhã de sexta-feira, 09.
O objetivo é combater a violência contra crianças e adolescentes. As ações acontecem na capital e nos municípios do interior do estado, com viés preventivo e repressivo.
Cássia Costa, delegada adjunta da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca), explicou que a operação é uma integração das forças policiais e acontece em todos os estados da federação.
“A operação Caminhos Seguros, na verdade, é uma operação nacional, ela é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e ela acontece de modo uniforme em todos os estados da federação no mesmo período. Essa operação ela iniciou no dia 30 de abril e ela vai acontecer até o período do dia 30 de maio desse ano de 2025. A Caminhos Seguros, ela acontece justamente em alusão ao Maio Laranjo, que é um mês os enfrentamentos, os combates têm que ser mais intensos com relação a abuso sexual, exploração sexual e demais violências contra a criança e adolescente. Ela também é uma operação, não é da Polícia Civil, é uma operação integrada entre as Forças de Segurança Pública, no nosso caso do Amapá, Polícia Civil, Polícia Militar e também os demais órgãos de proteção a criança e adolescente, no nosso caso com o conselho tutelar”, contou.
A delegada disse também que a existência de um público específico faz com que a operação tenha um caráter mais preventivo.
“Como o nosso foco é um público que é especial, a questão de a gente conseguir atingir crianças e adolescentes, a gente foca bastante em questões preventivas, em ambientes que essas crianças e adolescentes frequentam. Via de regra, o ambiente escolar. Então a gente está fazendo muitas intervenções em escolas, tanto na capital quanto nos municípios do interior, e sendo que a gente conseguiu coordenar, todos os municípios vão ser abraçados, a gente vai conseguir estar presente em todos os municípios e também tem as ações que estão acontecendo desde o dia 30, na capital”, contou.
Para finalizar, Costa explicou sobre as condutas que podem ser consideradas ilegais e que podem entrar em investigação.
“Existem várias possibilidades, várias condutas que seriam criminosas envolvendo criança e adolescente. Questão sexual, questão de abuso sexual, questão de outras violências, maus-tratos, negligência, que tudo isso também configura crime, lesão corporal. Existem crianças, não, mas adolescentes que possivelmente podem estar num contexto de violência doméstica. Se houver essa relação afetiva com um companheiro ou companheira. Isso também denota o crime que faz com que a atuação desses óculos de segurança seja necessária. Inicialmente, quando a gente faz essas intervenções em escolas, justamente para que haja esse esclarecimento para essas potenciais vítimas, para essas crianças e adolescentes, eles compreendam em que contexto pode acontecer uma violência ou se eles, eventualmente, não foram violados, mas se conhecem alguém naquela situação, para que aquela situação reverbera em forma de denúncia para a gente, para que a gente consiga fazer a apuração”.
A ação faz parte das iniciativas do “Maio Laranja”, mês dedicado ao tema. O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Diante da importância do tema, a data — que celebra 25 anos — foi estendida. Ganhou a cor laranja como alerta e uma agenda para todo o mês de maio, com ações para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos desses brasileiros.
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