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Banzeiro do Brilho de Fogo encerra semestre com oficinas e cortejo no Curiaú

  • perolapedrosa7
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

Edy Wilson

MARABAIXO
Banzeiro do Brilho de Fogo percorreu diversas escolas da rede estadual ao longo do primeiro semestre de 2025, promovendo oficinas culturais
Banzeiro do Brilho de Fogo percorreu diversas escolas da rede estadual ao longo do primeiro semestre de 2025, promovendo oficinas culturais

Durante dois dias, a Escola Quilombola Estadual José Bonifácio, no Curiaú, recebe as oficinas do projeto Banzeiro do Brilho de Fogo, marcando o fim da primeira temporada da iniciativa, que se encerra nesta sexta-feira, 13 de junho.


O Banzeiro do Brilho de Fogo percorreu diversas escolas da rede estadual ao longo do primeiro semestre de 2025, promovendo oficinas culturais voltadas à valorização da ancestralidade afro-amapaense. A programação incluiu ritmos, confecção de artesanato, composição de ladrões de marabaixo e vivência com artistas e monitores locais.


No Quilombo do Curiaú, além das oficinas com estudantes da Escola José Bonifácio, a comunidade será palco de um cortejo cultural aberto ao público, nesta sexta-feira à tarde, celebrando o encerramento da programação.


Alan Gomes, músico e um dos coordenadores do Banzeiro, destaca a importância de levar a cultura tradicional para dentro das escolas:


"Sentimos que era extremamente importante estar dentro das escolas, para que nossos monitores e coordenadores compartilhassem esse conhecimento e fizessem com que as crianças entendessem e valorizassem nossa cultura. Ficamos extremamente surpresos com a aceitação do projeto. As pessoas têm a necessidade de entender mais sobre o que é nosso, para ter essa sensação de pertencimento. Acreditamos que, somente por meio da educação, é possível fazer com que esse sentimento se perpetue. É o que temos de mais singular: o Marabaixo, o Batuque, que ainda são pouco conhecidos no próprio estado. Por isso, achamos essencial quando artistas como Carlinhos Brown ajudam a divulgar essa cultura nacionalmente. No segundo semestre, vamos continuar com ações em espaços abertos, como na frente da Casa do Artesão, convidando toda a população a participar dos ensaios e cortejos.”
No Quilombo do Curiaú, além das oficinas com estudantes da Escola José Bonifácio, a comunidade participou de um cortejo cultural aberto ao público
No Quilombo do Curiaú, além das oficinas com estudantes da Escola José Bonifácio, a comunidade participou de um cortejo cultural aberto ao público

Estudantes da comunidade quilombola relataram o impacto da ação. Nicoly Gabrielle, aluna da Escola José Bonifácio, comentou:


"Estou achando super importante, porque tem muita gente que não conhece. Na nossa escola, a maioria dos alunos não é da comunidade, e isso é uma forma de levar mais conhecimento para eles. O Marabaixo e o Batuque precisam ser mais conhecidos. É uma dança linda, e faço questão de divulgar, porque é tradição da minha própria família.”
Os estudantes se envolveram e acreditam que tem que valorizar e conhecer a cultura do Amapá
Os estudantes se envolveram e acreditam que tem que valorizar e conhecer a cultura do Amapá

Samir Ramos, também estudante da unidade, reforçou o valor da experiência:


"Isso é uma oportunidade imensa para a nossa escola. A gente precisava muito disso. Tem muita gente que não sabe o que é Marabaixo, Batuque, o nosso toque... e agora estamos tendo essa chance de conhecer e vivenciar.”

A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). No segundo semestre, o projeto retorna com ações em espaços culturais abertos ao público.

 
 
 

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