Amapá recebe Bienal das Amazônias com exposição que celebra arte, memória e resistência
- Jolinda Ferreira
- 5 de jun.
- 3 min de leitura
Edy Wilson Silva

O Amapá sedia, até o dia 8 de agosto, a 1ª Bienal das Amazônias, com a exposição “Bubuia: Águas como fonte de imaginações e desejos”. A mostra reúne 33 obras de 12 artistas da Amazônia brasileira e internacional. A abertura foi nesta quarta-feira, 4 de junho, no Centro de Educação em Artes Visuais Cândido Portinari.
Durante a abertura, a secretária de Estado da Cultura, Clícia Di Miceli, destacou o protagonismo do estado na rota cultural amazônica e reforçou o esforço do Governo do Estado para garantir o acesso da população a atividades culturais de grande porte.
“Quando o Governo do Amapá foi contatado para ser uma das sedes dessa exposição, imediatamente estabelecemos o diálogo e providenciamos tudo o que era necessário para que ela chegasse aqui. É um direito da população, por isso é um espaço gratuito. A Bienal já passou por vários estados da Amazônia, e do Amapá seguirá para a Colômbia. Estamos, portanto, nos inserindo em uma rota de grandes atividades culturais. É isso que queremos e temos construído. O governador Clécio Luís tem se empenhado em dar visibilidade positiva ao Amapá em todos os aspectos."

A curadora da Bienal e diretora de Projetos Especiais do Centro Cultural Bienal das Amazônias, Vânia Leal, explicou como o evento conecta territórios e valoriza a escuta das comunidades locais.
“Só para esclarecer: esta é a 1ª Bienal das Amazônias, que aconteceu em 2023. O ciclo 2024-2025 traz a itinerância de um recorte dessa primeira edição, que contou com 120 artistas. Esta é a 6ª itinerância. Já passamos por Marabá, Canaã dos Carajás, São Luís, Manaus, Roraima, e agora chegamos ao Amapá. Esta curadoria é assinada por mim e por Keneley. Quando a Bienal chega a cada cidade, o objetivo é somar, ouvir e, principalmente, desenvolver processos educativos. Teremos abertura oficial, workshops, 16 mesas-redondas e a criação de quatro obras públicas com artistas locais que não participaram da edição inicial.”
O diretor do Centro de Educação Profissional em Artes Visuais Cândido Portinari, José Edvan, falou sobre o significado da Bienal para a formação artística e cultural do estado.
“Trata-se de um grande evento cultural na Amazônia, e temos a felicidade de, com o apoio do Governo do Estado do Amapá e da Secretaria de Cultura, receber essa Bienal, que traz a arte amazônica para mais perto da nossa comunidade. O Amapá ganha muito com esse intercâmbio cultural. Ao apoiar a cultura e os artistas locais e regionais, o Estado enriquece essa produção e fortalece nossos talentos. Para nós, do Centro de Educação Profissional, com foco em artes, esse momento é ainda mais significativo. O Governo do Estado está de parabéns por incentivar a cultura e a arte amazônica.”
A exposição segue aberta ao público, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Centro Cândido Portinari, e permanece no Amapá até o dia 8 de agosto. A mostra reforça o protagonismo cultural do estado no cenário amazônico e oferece ao público uma imersão sensível na diversidade artística e ancestral da região.
O governador do Amapá, Clécio Luís, também compareceu à solenidade. Ele conversou com o público, cumprimentou os artistas e, em seguida, percorreu o salão para conhecer de perto cada uma das 33 obras em exposição durante a vernissagem.
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