Marcelo Guido

O número positivo da colheita vem após o estado ter enfrentado uma série de pragas que afetaram diretamente a economia dos agricultores da região. Essa safra foi possível graças à introdução de sementes melhoradas no solo afetado.
Durante a crise, o Governo do Estado chegou a decretar emergência em cinco terras indígenas do município de Oiapoque em 2024. De acordo com a atual gestão, a decisão foi acertada entre lideranças indígenas, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Embrapa.
Uma força-tarefa, envolvendo equipes da assistência social e técnicos da Embrapa, foi enviada às áreas de plantio atingidas pelas pragas para realizar estudos técnicos e adotar medidas de combate. Foram identificados três tipos de pragas que, na época, afetaram plantações inteiras.
Passado pouco mais de um ano da crise, as ações emergenciais tomadas pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) começaram a ser percebidas. Em janeiro, os produtores colheram 15 toneladas da raiz, que foram transformadas em farinha para comercialização.
Um balanço divulgado no último dia 6 pela SDR apontou que as feiras do Amapá movimentaram mais de R$ 17 milhões em 2024, número 40% maior do que em 2023. A farinha de mandioca foi um dos dez produtos mais procurados pelos consumidores amapaenses.
Autoridades de saúde e técnicos da secretaria informaram que o monitoramento continua nas áreas afetadas.
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