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Amapá celebra avanço no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Marcelo Guido


IDEB

O Amapá também atingiu a meta da Região Norte que era de 4,4, ultrapassando com nota de 4,7


O Estado do Amapá alcançou 5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb) em 2023. Investimentos em programas como o Pé-de-Meia e Escola em Tempo Integral foram responsáveis por alavancar esses números.


O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram, na quarta-feira (14), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb) 2023. De acordo com o indicador, o Amapá alcançou 5 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º) e, nos anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental, alcançou 4,3 pontos e o ensino médio registrou 3,8 pontos.


O Amapá também atingiu a meta da Região Norte que era de 4,4, ultrapassando com nota de 4,7. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) apontou melhora na qualidade do ensino das escolas públicas do estado.


Secretária adjunta de Política Educacional, Antônia Andrade, destacou os números em entrevista à Rádio Difusora de Macapá


Todas as séries registraram melhoria desde a última avaliação, realizada em 2013.


Para falar sobre o assunto e avaliar o desempenho do estado, a secretária adjunta de Política Educacional, da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Antônia Andrade, conversou com o jornalismo da RDM.


“Avaliamos numa perspectiva muito boa. Muito boa porque, historicamente, o IDEB do Amapá sempre logrou última posição ou penúltima posição. Nesse ano, nos anos iniciais, nós crescemos 0,2, sobretudo por conta do regimento de colaboração. É um crescimento que nós precisamos de fato comemorar, porque nós saímos da última posição. E nos anos finais eu avalio como, apesar de também ter crescido apenas 0,2, eu avalio como o que mais nós avançamos, porque nós subimos cinco casas. Para quem estava na última posição e sobe cinco casas, é um crescimento importantíssimo. Eu penso que considerando todo o investimento que o Governo do Estado tem feito, para dar condição de trabalho para o professor e material didático , esse crescimento. Se fez de forma significativa, mas em termos de percentuais, aparece aí no ranking nacional o Amapá entre aqueles estados que mais cresceu, 0,5%, que é um número importante porque aparece junto com aqueles estados na avaliação do INEP que mais cresceu. Foi o Pará , aqui na Amazônia, as Alagoas e o Amapá como o que mais cresceu no ensino médio”, contou.

A gestora acredita que ainda é preciso melhorar muito, mas que o estado está no caminho certo investindo em condições para que a educação seja mais desenvolvida no estado.


“A gente percebe que está no caminho certo porque o ensino médio é competência exclusiva do Estado, nós não dividimos com os municípios, é competência, isso mostra o trabalho focado e centralizado da política educacional que o governo do Estado vem fazendo. Os anos finais também, um crescimento de cinco casas e o regime de colaboração que se fortalece mais ainda com os anos iniciais. Então, esse cenário todo do Ideb, a gente percebe. Onde nós precisamos melhorar mais e onde nós crescemos mais para fortalecer. A gente percebe que a gente, pelos dados, precisamos fortalecer os anos finais, as turmas de nono ano, porque são esses que precisam chegar no ensino médio para poder dar continuidade. Então, a política do Pé-de-Meia hoje, implementada esse ano, a política do mapa jovem implementada pelo Governo do Clécio, que atribui bolsa para garantir que o alunado não tenha que deixar de estudar para entrar no mercado informal, eu acho que todas essas políticas só vão assegurar no próximo ano com certeza melhores índices, melhores rendimentos e garantir com condições o trabalho do professor”, concluiu.

O Ministério da Educação investe em programas como Pé-de-Meia, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes no Ensino Médio, com previsão de atender quase 4 milhões de estudantes em 2024 com uma poupança de até R$ 9,2 mil ao longo de sua trajetória no Ensino Médio.


Para garantir que os estudantes aprendam mais, o MEC também vem apoiando a criação de 3,2 milhões de novas vagas em tempo integral com investimento de R$ 12 bilhões até 2026. Uma escola mais atrativa, com mais tempo e segurança em todo o Brasil, é o foco do Programa Escola em Tempo Integral.


O Ideb foi criado em 2007, mesmo momento em que se estabeleceu o “Compromisso Todos pela Educação” (Decreto nº 6.094/2007), com metas a serem atingidas por cada estado brasileiro e o Distrito Federal, bem como resultados projetados para cada unidade escolar. O primeiro ciclo do Ideb se encerrou em 2021. Em janeiro de 2024, o Inep instituiu um Grupo Técnico, com o objetivo de elaborar um estudo técnico para subsidiar o MEC na atualização do Índice e das novas metas.


Marcelo Guido, Jornalismo Difusora

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