1º Encontro de Lideranças Femininas do Amapá reúne centenas de mulheres para debater protagonismo feminino no estado
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- há 6 dias
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Edy Wilson Silva

A abertura do 1º Encontro de Lideranças Femininas do Amapá – Elas ocorreu nesta quinta-feira, 5 de junho, em Macapá, com grande sucesso de público. Centenas de mulheres dos 16 municípios se inscreveram para participar do evento, que tem como objetivo fortalecer o protagonismo feminino no estado, com a presença de lideranças locais e mulheres de projeção nacional em diversas áreas.
A primeira-dama do Amapá e coordenadora do evento, Priscila Flores, destacou o papel das mulheres no protagonismo coletivo.
"Estou muito emocionada. Quero agradecer a todas as mulheres que estão aqui, de todos os cantos do Amapá. Agradecer a tantas outras, como a Alzira Nogueira, a Maria Paula. Este evento é feito por muitas mãos e, principalmente, por corações que acreditam na força da mulher amapaense. O Governo do Estado já vem desenvolvendo um trabalho de empoderamento feminino, na saúde, em todas as áreas. Mas hoje, aqui, queremos ouvir essas mulheres e construir esse protagonismo juntas, ouvir a mulher do interior. E, a partir dessa escuta, queremos pensar na solução desses problemas. Não se trata de um encontro isolado, mas sim de um evento feito por muitas mãos, e muitos outros virão".
Na sequência, a atriz, escritora e psicóloga Maria Paula, uma das convidadas de destaque nacional, levou uma mensagem de fortalecimento, ancestralidade e afeto às mulheres presentes no auditório do Sebrae.
"Subo neste palco hoje por mim, pela minha mãe, pela minha avó, pela minha filha e pelas futuras gerações. A luta feminina é uma construção contínua. E esse novo feminismo que estamos vivendo juntas é o feminismo da gentileza, da inteligência e do afeto. Precisamos mostrar que é possível fazer política, promover transformação social com amor, escuta e empatia. É uma rede de apoio para que a mulher possa expressar sua conduta feminina — a gentileza amorosa, acolhedora, inclusiva. Podemos trazer isso para a política, para os ambientes corporativos. Não precisamos brigar, não vale a pena usar discursos agressivos. Devemos nos valer da nossa gentileza, da nossa empatia. A mulher precisa consolidar suas conquistas e ampliá-las. Nossa força é única e, quando nos unimos, mudamos o mundo”.
Representando as mulheres das comunidades periféricas, a presidente da Central Única das Favelas do Amapá (Cufa), Alzira Nogueira, destacou a importância de fortalecer conexões entre mulheres e construir uma agenda com foco em políticas públicas.
"É um dia muito feliz, e quero agradecer à Priscila por dar continuidade ao que ela fez ao propor um dia das favelas. Temos um trabalho permanente com mulheres da periferia, demarcando uma agenda política em defesa da vida e dos direitos dessas mulheres. E vejo que o ‘Elas’ é isso que a Priscila falou: é o momento de conexão, de construção de pontes entre mulheres em sua pluralidade, em sua diversidade, para que possamos afirmar uma agenda que tenha, no centro, políticas públicas — nas mais diversas áreas: saúde, educação, inclusão econômica, segurança pública — mas que traga também uma pauta que, para mim, é fundamental, que é a questão do protagonismo da mulher ocupando espaços de representatividade e de poder."
Encerrando a cerimônia de abertura, o governador Clécio Luís reforçou o compromisso do Governo do Estado com a equidade de gênero e exaltou a presença feminina nos espaços de poder dentro da gestão pública.
"As mulheres têm papel de protagonismo em nosso governo, com lideranças que pensam e executam políticas públicas com sensibilidade e eficiência. Atualmente, 40% da gestão do governo do Amapá é comandada por mulheres. O que vemos aqui é a força transformadora da presença feminina na política e na sociedade. Não se trata de cota ou gentileza, trata-se de competência, mérito e compromisso com a melhoria da vida das pessoas. E a presença das mulheres faz toda a diferença”.
O 1º Encontro de Lideranças Femininas do Amapá – Elas segue até sábado (7), com rodas de conversa, oficinas, painéis e palestras. O evento conta com o apoio do Governo do Estado, da Central Única das Favelas (Cufa) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A cantora Gaby Amarantos encerra a programação com um show no Trapiche Santa Inês.
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